Bruxismo: riscos, causas e tratamentos

É provável que você já tenha ouvido falar ou conheça alguém que sofra com bruxismo, já que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição afeta cerca de 30% da população mundial. 

Podendo ter consequências negativas para a saúde em geral, essa desordem funcional pode ocorrer durante o sono ou mesmo com a pessoa acordada, o que recebe o nome de briquismo ou bruxismo em vigília. 

Abaixo, vamos te contar detalhes sobre o bruxismo, como seus riscos, causas e possíveis tratamentos. Continue a leitura!

.

Afinal, o que é o bruxismo?

O bruxismo é um distúrbio caracterizado pelo hábito involuntário de ranger, deslizar ou apertar os dentes, o que gera pressão sobre a arcada e tensão nos músculos responsáveis pela mastigação. 

Quando acontece durante o sono, recebe o nome de bruxismo noturno e, quando se está acordado, de briquismo ou bruxismo em vigília. 

Trata-se de uma condição que afeta pessoas de todas as idades, de crianças a adultos, e que pode ocorrer esporadicamente ou de forma crônica.

Os principais sintomas provocados pelo bruxismo são dores de cabeça, dor na mandíbula ou na região facial, cansaço ao acordar, sensibilidade, desgaste ou trincas nos dentes, entre outros sinais. 

.

Quais as causas do bruxismo?

As causas do bruxismo ainda não foram totalmente esclarecidas, mas sabe-se que existem diversos fatores hereditários, genéticos e psicológicos que podem estar envolvidos com a condição. Entre eles destacam-se:

  • 👉 Desalinhamento dentário, comprometendo o fechamento correto da boca e o encaixe dos dentes. 
  • 👉 Ansiedade e estresse;
  • 👉 Alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos;
  • 👉 Doenças neurológicas ou psiquiátricas;
  • 👉 Alterações do sono;
  • 👉 Distúrbios dos movimentos, como doença de Parkinson;
  • 👉 Refluxo, já que diminui o pH do esôfago e aumenta a atividade mastigatória;
  • 👉 Histórico familiar.

.

Quais riscos o bruxismo traz?

O bruxismo pode trazer uma série de riscos para a saúde, além de afetar a qualidade de vida do paciente de forma significativa. Sendo assim, é muito importante o diagnóstico e a indicação do tratamento adequado. 

Para se ter uma ideia melhor dos riscos da condição, o bruxismo pode causar:

.

É importante destacar que a qualidade do sono também pode ser afetada, tanto para o indivíduo que sofre com a condição quanto para quem está próximo, devido ao ruído que é produzido ao ranger os dentes. 

Danos estéticos também são riscos do bruxismo, como diminuição do tamanho e desgaste irregular dos dentes.

Finalmente, também pode haver agravamento do estresse e da ansiedade, devido às suas consequências, como noites mal dormidas.

.

Quais as opções de tratamento

Até o momento não é possível dizer que exista uma cura para o bruxismo, mas o seu controle. Sendo assim, as opções de tratamento são diversas e é o diagnóstico realizado com profissional que vai determinar a melhor opção, de acordo com as características do paciente e gravidade da condição. 

Como algumas opções de tratamento para o bruxismo:

.

1. Placas de mordida 

As placas de mordida, também conhecidas como placas oclusais, são personalizadas e um dos tratamentos mais comuns para bruxismo. 

Elas devem ser usadas durante o sono, servindo como proteção para os dentes ao ocorrer o aperto excessivo. Além disso, as placas também ajudam no relaxamento dos músculos da mandíbula.

.

2. Terapias de relaxamento

Como o bruxismo pode ter estresse e ansiedade como causas, técnicas de relaxamento, como medicação, controle da respiração e terapia cognitivo-comportamental podem ajudar bastante, contribuindo para o relaxamento da mandíbula e diminuição dos episódios de ranger os dentes. 

.

3. Tratamento odontológico

É possível que, dependendo da causa do bruxismo, seja necessária a realização de tratamentos odontológicos específicos para correção de desalinhamento, ajuste da oclusão dental, próteses dentárias, entre outros. 

.

4. Medicamentos 

Em alguns casos, é possível a indicação de medicamentos para o controle do bruxismo, principalmente quando a condição está associada a fatores emocionais. Entre os medicamentos podem estar os relaxantes musculares, analgésicos, ansiolíticos, entre outros. 

.

5. Gerenciamento do estresse

Controlar e reduzir o estresse é algo bastante importante no tratamento do bruxismo, e as práticas para isso podem ser diversas, como exercícios físicos regulares, ter hobbies, como ler um livro, ouvir música, entre outros. 

.

6. Aplicação de injeção local de toxina botulínica 

Outra opção é a aplicação de injeção local de toxina botulínica, que muitas vezes consegue aliviar os sintomas do bruxismo. 

Neste tratamento, a substância é aplicada nos músculos da mandíbula afetados pelo bruxismo, bloqueando temporariamente os sinais nervosos que levam à contração deles e, consequentemente, ao bruxismo. 

É importante lembrar que apenas médicos e dentistas, devidamente habilitados, podem diagnosticar condições como o bruxismo, e indicar as melhores opções de tratamento. 

————————

Na Crie Odontologia, contamos com profissionais altamente capacitados e um ambiente equipado com tecnologia de ponta para te oferecer as melhores opções de tratamento. 

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir se cuidar conosco!

Fluorose dental: o que é, causas e tratamentos

O flúor é usado de forma ampla em produtos de higiene oral, como cremes dentais e enxaguantes bucais, sendo também aplicado nos consultórios de dentistas, sendo importante para a saúde bucal, como na prevenção de cáries. 

Porém é importante ter atenção quando usado em quantidades excessivas, principalmente, durante a formação dos dentes, ou seja, na infância, pois pode levar a um quadro chamado de fluorose dental, caracterizado por manchas brancas nos dentes.

Mas, como equilibrar os benefícios do flúor na saúde bucal com os riscos da fluorose? Vamos te ajudar a entender melhor logo abaixo, com informações valiosas sobre o tema. 

Continue a leitura!

.

O que é fluorose dental?

A fluorose dentária é uma condição caracterizada por uma alteração no esmalte dos dentes causada pela exposição exagerada ao flúor. Surgem nos dentes, então, manchas brancas, opacas e assimétricas, que podem chegar a tons amarronzados, dependendo da gravidade.  

O desenvolvimento da fluorose dental acontece, principalmente, durante a formação dos dentes e pode se manifestar tanto em dentes de leite quanto nos permanentes. Porém, não se trata de uma condição relacionada a aspectos etários, mas ao excesso de flúor. 

Os primeiros sinais de fluorose dentária é o aparecimento de manchas brancas em um ou mais dentes, sendo, geralmente, menores e em linhas finas. Há casos, também, em que ocorre sensibilidade dentária e dor. 

Assim que esses sinais forem observados, a indicação é que se procure por um dentista para o diagnóstico preciso, pois a condição pode impactar a estética do sorriso, assim como levar a fragilidade da arcada dentária, deixando-a mais propensa a corrosão, fraturas e ao aparecimento de gengivite, tártaro e cáries.  

É muito importante dizer, também, que as manchas podem ser o sinal de outros problemas, como traumas na formação do dente e cáries, sejam inativas ou ativas. É por isso, também, que a análise do dentista é fundamental. 

.

O que causa esse problema?

Como dito, a causa da fluorose dental é o excesso de flúor, que pode estar em produtos de higiene oral, água fluoretada e medicamentos específicos. 

Em se tratando do seu desenvolvimento na infância, o aparecimento das manchas está principalmente relacionado aos hábitos de higiene, como quando crianças sem orientação exageram na quantidade de pasta de dente. 

Então, o que se precisa ter em mente em relação ao flúor é que existe um limite considerado saudável, não sendo indicado, por exemplo, engolir pasta de dente ou ingerir água enriquecida com flúor além das quantidades recomendadas. 

Já em se tratando da prevenção da condição, algumas medidas merecem ser destacadas: 

  • 👉 As crianças devem usar cremes dentais específicos, de acordo com a faixa etária e com a indicação do dentista.
  • 👉 A escovação dos dentes das crianças deve ser supervisionada por adultos, sempre procurando ressaltar a importância de não engolir creme dental.
  • 👉 A aplicação de flúor só deve ser feita por dentista.
  • 👉 A suplementação do mineral deve ser feita apenas com indicação profissional.
  • 👉 Informar-se sobre os níveis de flúor na água de sua cidade.
  • 👉 Ter uma alimentação balanceada e saudável.
  • 👉 Procurar o dentista em caso de qualquer dúvida, pois é ele o profissional adequado para te ajudar quando se trata de saúde bucal.
  • 👉 Visitar o dentista regularmente. 

.

Como se trata a fluorose dental?

Existem alguns tratamentos possíveis para a fluorose dental e a indicação depende da sua gravidade e das características de cada paciente, como a faixa etária, por exemplo. Entre algumas opções de tratamentos: 

1. Clareamento dental

É indicado, principalmente, para casos mais leves de fluorose, ajudando na redução da aparência das manchas e deixando a cor mais uniforme. Existem alguns métodos diferentes de clareamento que podem ser recomendados. 

.

2. Microabrasão dental

Trata-se de um procedimento bastante indicado e que envolve a remoção de uma fina camada do esmalte dentário afetado, ajudando a melhorar a aparência estética dos dentes. 

.

3. Facetas de porcelana ou lentes de contato 

As facetas de porcelana e as lentes de contato são recomendadas, geralmente, para casos mais graves de fluorose dental, em que as manchas são mais intensas. Os resultados são duradouros e naturais, deixando, também, o tamanho dos dentes mais padronizado. 

——————————

Caso você tenha notado essa alteração nos dentes das crianças – ou de pessoas mais velhas, que não foram tratadas – busque orientação profissional para ser diagnosticado e receber a indicação do tratamento mais adequado.

Nesse sentido, conte com a Crie Odontologia. Somos referência em cuidados odontológicos no DF e contamos com uma estrutura completa e um time de profissionais experientes e atenciosos.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da sua saúde bucal conosco!

Cigarro eletrônico e problemas na boca: qual a relação?

O cigarro eletrônico é um dispositivo de vaporização que tem ganhado cada vez mais popularidade, principalmente entre os jovens. Seu funcionamento é fácil de ser entendido: uma solução líquida é aquecida e se produz vapor, que é inalada pelo usuário. 

Embora muitas pessoas acreditem que os cigarros eletrônicos são uma opção menos prejudicial à saúde do que os cigarros tradicionais, é importante destacar que pesquisas recentes indicam que são mais maléficos quanto e, em alguns casos, até piores.

Neste artigo, vamos falar mais sobre a relação entre o cigarro eletrônico e os problemas bucais. Continue a leitura para entender melhor o assunto!

Quais os riscos dos cigarros eletrônicos?

Quando falamos em cigarro convencional, os riscos são conhecidos, mas quando se trata das versões eletrônicas, os perigos ainda não são tão populares assim. 

É preciso falar que, embora muitos usuários de cigarro eletrônico não se considerem fumantes, o dispositivo contém nicotina e outras substâncias, o que faz com que seja classificado e denominado como um tipo de cigarro. 

O cigarro eletrônico é, portanto, tão perigoso quanto o cigarro convencional e, segundo pesquisas recentes, até mais nocivo. Para se ter uma ideia melhor, alguns podem chegar a ter 90 mg de nicotina, o que corresponde a 4 maços de cigarros tradicionais. 

Especula-se, ainda, que a absorção da nicotina e outros componentes do cigarro eletrônico é mais rápida, pois acontece na mucosa da boca. Além disso, como conta com ácido benzóico, diferentemente do cigarro tradicional, pode causar maior dependência química.

Entre os riscos do cigarro eletrônico para a saúde em geral, destacam-se:

  • 👉 42% de chance a mais de infarto.
  • 👉 Doenças pulmonares, como enfisema pulmonar.
  • 👉 Maior predisposição a diversos tipos de câncer, como de pulmão, esôfago, estômago e bexiga.
  • 👉 Doenças cardiovasculares.
  • 👉 Aumento da pressão arterial.
  • 👉 Dermatite.
  • 👉 Ansiedade. 

É válido destacar que, devido às consequências negativas do uso do cigarro eletrônico, em 2019 foi dado um nome para a doença causada por esse hábito: Evali (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, em inglês); doença que pode causar fibrose muscular, pneumonia e insuficiência respiratória. 

Somente entre 2019 e 2020 foram registrados, nos Estados Unidos, 2.741 casos de Evali, com 68 mortes confirmadas. Entre os sintomas da doença, estão: falta de ar, tosse, produção de muco e respiração ofegante.

Cigarro eletrônico e problemas na boca

Em se tratando especificamente da saúde bucal, o cigarro eletrônico também é uma ameaça e pode levar ao desenvolvimento de condições, como:

1. Periodontite

Processo inflamatório e infeccioso da gengiva, a principal causa da periodontite é o acúmulo de placas bacterianas e, como a nicotina presente nos cigarros eletrônicos e convencionais prejudica a circulação dos vasos sanguíneos e reduz o fluxo de sangue para os gengivas, o que acaba reduzindo a capacidade do organismo de agir contra as bactérias presentes na boca e aumentando o risco de infecções.

2. Perda de dentes

Diversos riscos, trazidos pelo hábito de fumar aumentam as chances de perda de dentes. Os problemas gengivais, citados anteriormente, já são fatores de risco para a perda de dentes, já que podem levar à perda óssea ao redor dos dentes, colocando-os em risco. Além disso, a fumaça do cigarro coloca os dentes em contato com substâncias químicas que comprometem o esmalte e torna os dentes mais vulneráveis às cáries.

3. Xerostomia

Xerostomia – ou boca seca – é uma condição que pode ser causada também pelo tabagismo, já que a nicotina diminui a produção de saliva, que é necessária para a higiene bucal natural e o equilíbrio bacteriano da cavidade oral. 

Com isso, a xerostomia aumenta o risco de cáries e pode levar a feridas na boca, língua rachada, dificuldade para mastigar e mau hálito. 

4. Alterações na microbiota da boca

A microbiota bucal se refere a comunidade de microrganismos que estão presentes na boca de forma natural e que desempenham um papel importante na saúde bucal. 

O uso do cigarro eletrônico pode levar a alterações na microbiota, podendo aumentar o número de bactérias maléficas ou reduzir as que são benéficas. Entre as consequências do desequilíbrio: inflamação gengival, doenças periodontais e cáries. 

Cigarro eletrônico pode causar câncer?

É importante dizer que os dados sobre o impacto do cigarro eletrônico na saúde a longo prazo ainda são um pouco limitados, principalmente por se tratar de um hábito considerado relativamente novo. 

Entretanto, segundo pesquisa realizada por universidades americanas, que cruzaram dados sobre o histórico de câncer e o consumo de cigarro eletrônico, a relação entre o dispositivo e a doença realmente existe. 

Na pesquisa, publicada pelo World Journal of Oncology, foram coletadas informações de 154.856 pacientes, no período entre 2015 e 2018. O resultado obtido é que usuários de cigarros eletrônicos têm um maior risco de desenvolvimento do câncer, e o diagnóstico ocorre bem antes que nos fumantes convencionais. 

Os motivos que fazem com que o cigarro eletrônico possa causar câncer são muito parecidos com os do cigarro convencional, pois a nicotina por si só já é considerada uma substância cancerígena. Além disso, os líquidos usados na versão eletrônica contêm produtos tóxicos, que também podem contribuir. 

Parar de fumar é algo que não é fácil, mas é possível. Se você é fumante ou está em processo de parar, é importante saber que o cuidado com a sua saúde bucal deve ser ainda maior e as visitas ao dentista são fundamentais, para monitorar e prevenir problemas associados ao tabagismo. 

Para isso, conte com os profissionais da Crie Odontologia. Somos referência em cuidados com a saúde bucal e contamos com um time completo de profissionais experientes e atenciosos, prontos para te dar o cuidado que você espera e merece.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar seu atendimento e vir cuidar da sua saúde conosco! 

Diastema (dentes separados): causas e opções de tratamento!

Embora o diastema seja um termo clínico, que pode não ser familiar à maioria das pessoas, certamente na prática você sabe do que estamos falando, já que se trata da condição popularmente conhecida como dentes separados

É muito importante dizer que o diastema pode trazer incômodos em relação à estética do sorriso, mas também desconfortos funcionais e, inclusive, comprometer a qualidade de vida. 

Neste artigo, vamos abordar esse tema de forma mais detalhada, contando o que é o diastema, suas causas, riscos, prevenção e também as possibilidades de tratamento, que podem ser variadas. 

Acompanhe para entender mais sobre o assunto!

Diastema: o que é e por que acontece?

Diastema é um espaço entre dois ou mais dentes que, apesar de ser mais comum entre os dentes frontais da arcada superior, pode ocorrer em qualquer parte da dentição.

Já em relação às causas do diastema, vale dizer que podem ser diversas, como fatores genéticos e até comportamentais. Entre as principais causas destacam-se:

  • Tamanhos diferentes dos dentes, principalmente de pessoas com dentes pequenos, o que aumenta a chance de que surja um espaço entre eles.
  • Trocas dentárias na infância; casos em que não há necessidade de grandes preocupações, desde que o posicionamento dos dentes estejam dentro dos padrões para a idade.
  • Anormalidade no freio labial, que é o tecido que vai do lábio à gengiva e chega até os dentes superiores centrais. Quando cresce e passa os dentes, pode bloquear o fechamento natural dos espaços entre eles.
  • Ausência de algum dente que, quando não é o siso e localiza-se entre as raízes dentárias, pode levar à formação de espaços.
  • Hábito de chupar dedo, que é comum na infância e pode levar à formação de espaço entre os dentes, além de uma série de alterações ósseas. 
  • Pressão da língua nos dentes superiores, principalmente no ato de engolir, quando existe o reflexo de pressão da língua contra o palato.
  • Periodontite avançada, em que a infecção gengival pode causar problemas com inclinação e movimentação dentária, resultando em diastema. 

Traz algum risco? É possível prevenir?

Em grande parte das vezes, o diastema está mais relacionado a uma questão estética, podendo afetar a autoestima e a autoconfiança. Como consequência, é possível que atrapalhe a vida social, pessoal e até profissional. 

É importante destacar que o diastema pode causar problemas de saúde também, como distúrbios fonéticos, principalmente em crianças. Além disso, caso os dentes separados sejam os responsáveis pela mastigação, é possível que restos de alimentos se acumulem nos espaços, podendo favorecer a ocorrência de cáries e até causar inflamações gengivais

No caso do quadro de dentes separados ocorrerem após os 40-50 anos, é necessário mais atenção, pois pode ser a indicação de complicações gengivais que podem causar grau de perda óssea grave. 

E quanto à prevenção…

Já em relação à prevenção, na maioria dos casos não há como evitar, já que se trata de uma questão principalmente genética. 

Porém, para reduzir a chance de ocorrer, é importante evitar hábitos desde a infância, como chupar dedo ou chupeta de maneira excessiva. 

As consultas periódicas ao dentista também são fundamentais, de modo a identificar e tratar qualquer problema logo no início. 

Quais as opções de tratamento?

Há diferentes opções de tratamento, e a abordagem escolhida pelo dentista para cada caso vai depender de alguns fatores, como grau do problema, outras condições de saúde bucal pré-existentes, adaptação do paciente, entre outros. 

Abaixo, algumas opções de tratamentos possíveis: 

1. Aparelho ortodôntico 

O aparelho é recomendado geralmente para espaços mais significativos entre os dentes e que precisam de movimentação, de modo que toda a arcada dentária se realinhe.

Os tipos mais comuns são o aparelho fixo e os alinhadores invisíveis, como o Invisalign, que é pioneiro, discreto e feito com tecnologia de ponta. 

2. Resina ou porcelana 

Dependendo do tamanho do diastema, é possível tratá-lo com resina ou porcelana. Em ambos os casos, a largura do dente é aumentada, de forma a diminuir o espaço entre eles.

3. acetas dentárias 

As facetas são resistentes e possuem aparência bastante parecida com os dentes naturais, já que são peças personalizadas. Para pacientes com dentes pequenos e mordida correta, é uma das opções de tratamento mais escolhida. 

>>> Saiba mais – Faceta de porcelana x Lente de contato: entenda as diferenças

4. Cirurgia 

Se a causa do diastema for freio labial, a recomendação pode ser a cirurgia oral, conhecida como frenectomia. Essa cirurgia pode ser realizada em crianças ou adultos, mas, nos pequenos, o espaço entre os dentes acaba se fechando de maneira natural após a cirurgia. Já em adultos, o uso do aparelho pode ser necessário. 

—————————-

Está em dúvida sobre qual a melhor alternativa de tratamento? A Crie Odontologia está à sua disposição. Contamos com profissionais altamente qualificados e com o que há de mais moderno na odontologia. 

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da saúde do seu sorriso conosco! 

Dor de dente aguda: o que fazer para aliviar

A dor de dente aguda é o tipo de sintoma que pode ser até incapacitante e tornar tarefas simples do dia a dia – como se alimentar ou falar – em verdadeiros desafios. Esse tipo de dor por, inclusive, se espalhar para outras áreas do rosto. 

Caracterizada como um incômodo intenso e pulsante e que pode ser desencadeada por diferentes fatores, a dor de dente aguda necessita de atenção e atendimento odontológico para que possa ser tratada de forma adequada. 

Abaixo, conheça mais detalhes sobre essa condição, suas causas, medidas que você pode tomar em casa, opções de tratamento disponíveis e como prevenir. Continue a leitura!

Dor de dente aguda: possíveis causas

A dor de dente aguda pode surgir por diferentes motivos, mas é sempre importante lembrar que ela é sinal de que algo não está bem na sua boca e precisa de atenção e cuidado profissional. 

As principais causas da dor de dente aguda são as seguintes:

1. Desgaste do esmalte dental 

O desgaste do esmalte dental pode deixar a dentina exposta e causar sensibilidade e dor. Escovação incorreta, assim como o consumo de alimentos cítricos e refrigerantes podem fazer com que esse desgaste aconteça; a chamada erosão ácida. 

2. Doenças bucais 

A dor de dente aguda também pode ser uma indicação de doenças bucais, como gengivite, cárie, periodontite, bruxismo e retração gengival. 

A cárie não tratada, por exemplo, pode atingir a polpa do dente, onde estão nervos sensíveis, causando dores. 

3. Traumas

Traumas, como quedas e acidentes, podem gerar impacto na raiz dos dentes e, com isso, também causar dores nos dentes afetados; algumas delas bastante agudas, o que necessita de tratamento rápido e adequado. 

4. Hipersensibilidade dentária 

Uma das razões mais frequentes para dores agudas nos dentes é a sensibilidade excessiva nos dentes. A depender do grau de exposição das raízes dentárias, esse tipo de dor por ser bastante aguda e incômoda, ainda que temporária.

👉 Entenda melhor o problema da hipersensibilidade dentária acessando este artigo. 

5. Maus hábitos bucais 

Maus hábitos bucais – como não usar fio dental e não escovar os dentes adequadamente – e uma alimentação rica em açúcares, que pode causar cáries, também são fatores que podem ocasionar dores dentárias agudas. 

Como aliviar dor de dente aguda

Apesar de haver algumas medidas paliativas que podem ser feitas em casa para o alívio de quadros de dor de dente aguda, é de extrema importância que se procure um dentista o mais rápido possível para identificação da causa e indicação do melhor tratamento. 

Entre as medidas que podem trazer alívio, podemos citar:

  • Higiene adequada: ainda que um dente esteja dolorido, é importante manter a região limpa e sem resíduos alimentares. No entanto, é fundamental escovar os dentes de forma delicada (especialmente ao redor do dente dolorido), com escova de cerdas macias..
  • Analgésicos simples: caso não haja contraindicações, você pode tomar analgésicos de venda livre, como dipirona, seguindo as instruções da bula ou do farmacêutico. Isso pode ajudar a aliviar a dor temporariamente até que você possa se consultar um dentista. Porém, evite usar medicamentos como anti-inflamatórios ou antibióticos sem a indicação de um dentista.
  • Cuidado com os alimentos: alimentos e bebidas extremamente quentes ou frios podem agravar a sensibilidade e a dor. Por isso, opte por alimentos em temperatura ambiente e evite consumir alimentos que possam causar desconforto. Além disso, alimentos duros e pegajosos exigem muita mastigação, o que pode aumentar o desconforto.
  • Boa postura: evite posições em que a cabeça fique para baixo, o que aumenta o fluxo sanguíneo para a região e consequentemente a pressão sobre a região.

É muito relevante destacar que as medidas citadas são apenas paliativas, como já citamos, e que a consulta odontológica é fundamental mesmo se a dor desaparecer, para que seja feito o diagnóstico e o melhor tratamento. 

Quais os principais tratamentos feitos nesses casos?

Os principais tratamentos para dor de dente aguda variam conforme a causa e, por isso, não existe apenas um que seja apropriado para todos os casos. 

Sendo assim, em caso de infecção ou inflamação da polpa dentária, por exemplo, o tratamento de canal pode ser o indicado, evitando a necessidade de extração do dente. Já em casos mais graves e irreparáveis, é possível que o dentista indique a extração e a substituição do dente por implantes, por exemplo. 

Há, ainda, a possibilidade da prescrição de anti-inflamatórios ou antibióticos, restaurações dentárias, caso a dor seja causada por cáries, e tratamento periodontal, em situações em que há doenças gengivais. Neste último caso, pode ser necessário cirurgia gengival em situações mais preocupantes.

Como prevenir 

Como a principal causa da dor de dente aguda é a cárie, é possível através de bons hábitos de higiene prevenir o surgimento dessa dor, que pode realmente atrapalhar a rotina e o bem-estar. 

A prevenção envolve a escovação correta e regular, com uso de creme dental com flúor; uso adequado do fio dental; dieta equilibrada, evitando alimentos ricos em açúcar; e visitas regulares ao dentista, para realizar limpezas periódicas, obter recomendações necessárias e descobrir eventuais problemas em seu estágio inicial. 

Além disso, sempre que se praticar esportes e atividades de impacto, é indicado que se use protetor bucal, evitando traumas, que podem vir a causar dores e outros problemas. 

Para diagnosticar e tratar a dor de dente aguda, e cuidar melhor do seu sorriso, conte com os profissionais da Crie Odontologia. Somos um centro odontológico completo, com toda a estrutura necessária para tratar qualquer que seja sua necessidade odontológica, além de um time de profissionais experientes e atenciosos prontos para te dar o atendimento que você espera e merece.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da sua saúde bucal conosco!

O que é abscesso dentário: causas e sintomas

O abscesso dentário é uma infecção bacteriana, geralmente dolorosa, que requer atenção imediata, sendo indicado procurar por cuidados odontológicos logo nos primeiros sinais, já que pode levar a complicações graves, caso não seja tratada da maneira adequada. 

Neste artigo, vamos te contar mais detalhes sobre essa condição, desde o que é, seus sintomas, causas e possíveis tratamentos. 

Continue a leitura para entender um pouco mais e se proteger desse risco!

Afinal, o que é um abscesso dentário?

O abscesso dentário é uma infecção bacteriana que se caracteriza pelo acúmulo de pus ao redor do dente ou na ponta de sua raiz, causando geralmente dor e inchaço no local da lesão. 

Quando a infecção se desenvolve, nosso sistema imunológico envia células de defesa para combater as bactérias invasoras, resultando em inflamação e acúmulo de pus no local.

É fundamental que se busque tratamento adequado o mais rápido possível, pois a condição pode levar a consequências como a disseminação da infecção para outras partes do corpo. 

O que provoca o abscesso dentário?

Esse tipo de infecção pode ocorrer por diferentes motivos, como cárie dentária não tratada, doença gengival avançada, trauma na região do dente ou obstrução do canal da raiz do dente. 

Finalmente, alguns fatores podem aumentar o risco de abscesso dentário, como maus hábitos de higiene bucal, alimentação rica em açúcar, que pode causar cáries, e problemas de saúde não controlados, como diabetes, por exemplo. 

>>> Você também pode gostar:

Como identificar o problema?

Como dito, a presença de pus ao redor do dente ou na ponte de sua raiz é como o abscesso dentário se apresenta, mas para identificar o problema e definir o diagnóstico, é indispensável a avaliação de um dentista o quanto antes. 

Os principais sintomas desta condição são os seguintes:

  • Dor, que muitas vezes pode ser acompanhada da sensação de pulsação e afetar a região do restante do rosto e da bochecha.
  • Sensibilidade extrema à temperatura, seja frio ou calor.
  • Inchaço e vermelhidão na gengiva e no dente.
  • Mau hálito.
  • Dificuldade ao mastigar, morder e beber.
  • Febre.
  • Fluxo de líquido com gosto ruim na boca, que pode significar que o abscesso se rompeu.

Vale dizer que os sintomas do abscesso dentário podem variar de pessoa para pessoa e que, na maioria das vezes, os primeiros sinais acontecem de maneira sutil. Sendo assim, em casos tratados precocemente, tanto os danos quanto o tempo de recuperação são significativamente menores.

Abcesso dentário: como tratar?

Para o diagnóstico de abscesso dentário e a indicação do tratamento adequado, é possível que o dentista faça o exame clínico, que inclui o teste de percussão, em que ele bate no dente afetado, além de solicitar exames de imagem, como radiografia ou tomografia computadorizada.

Além disso, podem ser solicitados exames laboratoriais para identificar o tipo de bactéria.

Já em relação ao tratamento, é válido destacar que pode variar de um paciente para outro, já que é necessário entender os sintomas e as particularidades da infecção de cada um. 

De maneira geral, as recomendações de tratamento feitas pelos profissionais costumam envolver a drenagem do abscesso para eliminação do pus acumulado, prescrição de medicamentos orais e remoção do agente causador. 

Além disso, para “salvar” o dente afetado, pode ser indicado um tratamento de canal e, caso isso não seja possível ou indicado, pode ser necessária a extração do dente e posterior reposição com implante. 

——————————–

Como vimos, casos de abscesso dentário exigem uma pronta avaliação de um dentista, a fim de evitar maiores riscos. 

Caso você (ou alguém próximo) esteja apresentando algum dos sintomas listados acima – ou qualquer sintoma dentário – procure a Crie Odontologia. Somos um centro odontológico completo, com toda a estrutura e equipe necessárias para qualquer que seja sua necessidade.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo e venha cuidar da saúde da sua boca conosco!

Por que o Invisalign é o melhor alinhador do mercado

O Invisalign® é um sistema de alinhadores revolucionário, que está transformando a experiência de pacientes que apresentam problemas como dentes apinhados, dentes muito espaçados, mordida cruzada, sobremordida e prognatismo. 

Entre algumas de suas características está a estética, o conforto e a praticidade, já que pode ser removido para as refeições e para a escovação. Além disso, sua tecnologia única permite que o resultado final seja visualizado antes mesmo do tratamento ser iniciado. 

Mas com o sucesso do Invisalign®, inúmeros dispositivos semelhantes têm surgido por aí e você pode se sentir tentado a optar por algum deles que, talvez, tenha um custo um pouco menor. Mas será que vale a pena?

A seguir você vai entender por que o Invisalign é o melhor alinhador do mercado!

Alinhadores dentários são todos iguais?

É verdade que existem diferentes alinhadores dentários, mas é muito importante entender que não são todos iguais. Como características comuns entre eles, destaca-se o fato de serem discretos, removíveis e confortáveis.

Para pensarmos de maneira mais palpável, podemos fazer uma comparação com uma geladeira que você compra para sua casa. Sabemos que toda geladeira faz a mesma coisa, mas algumas são bem mais eficientes que outras, não é mesmo?

Em relação especificamente ao Invisalign, a situação é semelhante. Embora tenha custo um pouco mais elevado, ele oferece um tratamento mais rápido e mais eficiente, quando comparado aos demais alinhadores disponíveis no mercado, e isso acontece por diferentes motivos, que vamos explicar logo abaixo. Confira…

Por que o Invisalign é o melhor alinhador do mercado?

Entender os motivos que fazem o Invisalign ser o melhor alinhado do mercado pode ajudar bastante na hora de optar por um tratamento ou outro. Entre os motivos, destacam-se: 

1. É pioneiro

O Invisalign é o pioneiro, quando se trata de alinhadores transparentes e é uma tecnologia que vem sendo desenvolvida e testada há 25 anos. Desta maneira, todos os alinhadores que existem no mundo são cópias dele. 

2. Utiliza material exclusivo de última geração

O Invisalign utiliza material de última geração, como é o caso do SmartTrack® e SmartForce®. 

O SmartTrack®, material que compõe o Invisalign, é mais confortável e até 75% mais previsível que outros alinhadores, enquanto o SmartForce®,  pequenos pontinhos de resina na cor dos dentes, direcionam o movimento deles com a quantidade adequada de força. 

3. É mais eficiente e mais rápido

É um tratamento mais eficiente e rápido, quando comparado aos demais aparelhos invisíveis, devido à tecnologia usada, tanto em materiais quanto em softwares, por exemplo. 

4. Trata desde casos simples até os mais complexos 

O Invisalign® é ideal para tratar casos simples, moderados e até os mais complexos, sempre com segurança e garantia. Já vários outros alinhadores do mercado podem funcionar bem para casos mais simples, mas não darem conta de casos mais complexos.

5. Utiliza a tecnologia Scanner iTero®

Outro diferencial é a utilização do Scanner iTero®, que simula o potencial novo sorriso que o paciente terá após o tratamento. Trata-se de um escaneamento preciso e confortável. 

Com ele, o Invisalign Doctor responsável pelo seu tratamento digitaliza seu sorriso de forma tridimensional e extremamente precisa e com isso, pode planejar um tratamento único para seu caso.

6. Quantidade de pessoas já tratadas

O Invisalign tem mais de 15 milhões de casos tratados ao redor do mundo e segue sendo a principal recomendação de especialistas. 

7. Proporciona resultados duradouros

Os resultados duradouros também são um diferencial do Invisalign. Para isso, o sorriso é mantido alinhado depois do tratamento utilizando a contenção Vivera, que é transparente, feita sob medida, 30% mais resistente e 2x mais durável que outras contenções. 

8. O acompanhamento por profissionais certificados

A confiabilidade e segurança do Invisalign® é algo que também o diferencia de outros alinhadores, já que este tipo de tratamento só pode ser acompanhado  por profissionais treinados e que tenham certificação da própria Invisalign®. 

>>> Você também pode gostar:

Onde colocar Invisalign no DF?

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem interesse em saber mais sobre o Invisalign, conheça a Crie Odontologia. Aqui você terá todo o acompanhamento dos nossos Invisalign Doctors para que o seu tratamento ocorra da melhor maneira possível. 

Oferecemos um atendimento personalizado, ambiente acolhedor e estamos à disposição para te oferecer o que há de melhor disponível no mercado para te ajudar a alcançar o sorriso dos seus sonhos. 

Agende a sua avaliação conosco através do link abaixo e descubra como o Invisalign® pode transformar o seu sorriso!

Queixo muito grande: o que é possível fazer?

O prognatismo mandibular, crescimento mandibular – ou simplesmente o “queixo muito grande” – é uma condição que pode trazer prejuízos tanto para o funcionamento da articulação quanto para a estética do rosto e prejudicar a autoestima. 

No entanto, há boas notícias para quem sofre com esse problema: com o avanço da tecnologia, existem tratamentos bastante efetivos. 

Neste artigo, vamos te contar mais sobre o problema de queixo muito grande, suas causas, opções de tratamento e também a importância de cuidar desse problema, não só para melhorar a harmonia facial, como também para promover mais bem-estar e saúde!

Quais as causas do queixo muito grande?

Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM)

O prognatismo se caracteriza pelo excesso de crescimento dos ossos da arcada inferior da mandíbula, quando comparada à superior. É comum, nesses casos, que o lábio inferior seja maior e mais avançado, de modo que o queixo fique com mais volume. Ou o osso superior, não cresce o suficiente, levando a uma deficiência de maxila. O diagnóstico tem que ser preciso para iniciar um tratamento ortodôntico correto. 

Essa discrepância óssea é uma questão estética, mas também funcional, e podem variar de gravidade, indo desde os casos mais sutis até os mais graves, assim como suas causas. 

Entre as principais causas do prognatismo, destacam-se:

  • Má formação óssea – seja na gestação ou na infância com hábitos errados.
  • Hereditariedade – em muitos casos, o queixo muito grande pode ser causado por tendências genéticas herdadas.
  • Maus hábitos – Com o nascimento dos dentes de leite, a criança pode criar o hábito de encaixar a mandíbula à frente da maxila, ou seja, o osso de baixo se encaixa à frente do osso de cima. Além disso, as alterações respiratórias, como o hábito de respirar pela boca, também podem contribuir para o prognatismo.  

👉Como saber se tenho queixo muito grande?

Para se ter um diagnóstico definitivo do problema, bem como seu grau de intensidade, o ideal é buscar um dentista ou um cirurgião bucomaxilofacial.

É importante o acompanhamento do desenvolvimento da face da criança por parte do ortodontista, para que o tratamento seja realizado no momento certo, podendo evitar cirurgias ortognáticas futuras. 

Ainda assim, para uma avaliação inicial quanto à harmonia (ou desarmonia) do seu queixo, você pode traçar uma linha vertical em uma foto de perfil e avaliar a relação da região com essa linha. 

Para grande parte das pessoas, um perfil harmônico é o que a ponta do queixo toca a linha traçada ou fica um pouco atrás dela. Já se o queixo estiver muito para trás ou muito para frente, é possível que se tenha o queixo muito pequeno ou muito grande. 

Fonte: Mount Sinai

Quais problemas isso provoca?

Embora o prognatismo seja frequentemente associado a uma questão estética, é importante ressaltar que a condição pode ter implicações funcionais realmente significativas. Conheça algumas abaixo: 

1. Dor na articulação temporomandibular

O prognatismo pode afetar a função da articulação temporomandibular e ter como consequências dores, desconfortos e dificuldade de abrir e fechar a boca. 

2. Dificuldade para morder os alimentos 

Como os dentes superiores estão à frente dos inferiores, é possível que haja dificuldade na mastigação, o que afeta diretamente a qualidade de vida e a rotina alimentar. 

Vale destacar, ainda, que devido à pressão exercida de maneira desigual durante a mastigação, pode haver o desgaste excessivo e errado dos dentes

3. Problemas respiratórios

Em casos mais graves, o prognatismo pode dificultar o contato do lábio, causando um hábito de respiração bucal e atrapalhando a qualidade do sono.

4. Impactos na fala

O queixo muito grande pode interferir na pronúncia correta dos sons, o que pode levar a problemas de comunicação, especialmente na infância.

5. Problemas de autoestima

É comum que problemas de autoestima tenham relação com o prognatismo, podendo afetar o convívio social e a autoconfiança das pessoas. 

>>> Veja também – Queixo muito pequeno: o que é possível fazer?

Tratamento ortopédico para controle do crescimento

Little girl talking to the dendist. Child in the dentist’s office. Woman in a uniform

É muito importante o acompanhamento do ortodontista durante o desenvolvimento dentário e de face da criança. O diagnóstico precoce é o ideal para pacientes com alteração de crescimento em relação aos ossos da face. 

Os tratamentos ortopédicos tem o objetivo de redirecionar o crescimento da mandíbula e da maxila com aparelhos removíveis estimulando esses ossos para o crescimento correto.

Cirurgia ortognática nos casos de queixo grande

Os tratamentos para prognatismo variam bastante, e uma das alternativas mais comuns quando se trata de diagnósticos tardios ou de maior complexidade é a cirurgia ortognática, que é feita de forma intraoral, não deixando cicatrizes externas na face. 

Este procedimento cirúrgico é geralmente feito de maneira complementar ao uso do aparelho ortodôntico, tendo como objetivo alinhar os dentes para o reposicionamento da maxila ou da mandíbula cirurgicamente.

O resultado da cirurgia, como falamos anteriormente, vai além da estética e de oferecer mais harmonia facial, pois também envolve a melhora da mastigação, da respiração, do sono entre outros benefícios. 

É muito importante dizer que somente profissionais especializados podem planejar o tratamento adequado para cada pessoa, levando em consideração os mais diferentes fatores e características individuais. 

—————————–

Se o queixo muito grande é um problema que afeta você ou alguém próximo, considere a Crie Odontologia sua opção de diagnóstico e tratamento. Contamos com uma estrutura completa, mais de 20 anos de mercado e um time de profissionais experientes e atenciosos. 

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e cuidar do seu sorriso conosco!

Quero agendar minha avaliação na Crie

Pré-natal odontológico: o que é e por que fazer?

Durante a gestação o corpo da mulher passa por uma série de mudanças e, por conta delas, o pré-natal odontológico é um tipo de acompanhamento que se torna essencial para a prevenção e o tratamento de problemas dentários que podem surgir nesse período. 

Neste artigo, vamos abordar de maneira detalhada o que é o pré-natal odontológico, assim como sua importância, as causas que favorecem os problemas bucais durante a gestação, os cuidados necessários para manter uma boa saúde bucal e muito mais. Acompanhe!

Afinal, o que é o pré-natal odontológico?

Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM)

O que se entende por pré-natal odontológico é o acompanhamento da saúde bucal da gestante, tendo em vista as inúmeras alterações fisiológicas que surgem durante esse período especial e os problemas que elas predispõem.

Nesse período são realizados atendimentos regulares, tanto para tratar problemas já existentes quanto para prevenir o surgimento de outros, assim como agir precocemente sobre qualquer alteração, visando minimizar possíveis riscos e complicações, reduzir o grau de intervenção necessária, além de serem feitas orientações quanto aos cuidados a serem seguidos em casa. 

É muito importante dizer que essas consultas oferecem benefícios tanto para a mãe quanto para o bebe, como a redução do risco de parto prematuro, redução do risco de baixo peso ao nascer, diminuição do risco de complicações sistêmicas e também a formação de hábitos saudáveis desde cedo, funcionando como uma base para a saúde bucal da mãe e do bebê. 

Os processos fisiológicos da gestação deixam o organismo mais propenso ao surgimento ou agravamento de doenças bucais. Entre esses processos estão as alterações hormonais, como o aumento dos hormônios progesterona e estrogênio e a mudança do efeito protetor da saliva, que aumenta a acidez na boca. 

Além disso, mudanças na dieta alimentar e, em alguns casos, a redução na frequência e qualidade da higiene bucal devido aos enjoos também podem favorecer o agravamento de doenças bucais nesse período. 

Quais problemas bucais a gestação favorece?

Como falamos anteriormente, alguns problemas bucais podem ser favorecidos durante a gestação devido às mudanças fisiológicas que acontecem no organismo da mulher. Alguns dos mais comuns são:

1. Gengivite

A gengivite é uma inflamação na gengiva bastante comum na gravidez e que acontece devido às alterações hormonais e acúmulo de placa bacteriana, principalmente para as grávidas que têm muito enjoo ou refluxo, o que pode dificultar a escovação. Além disso, pode ser potencializado pelo sistema imunológico enfraquecido ou por uma dieta mais rica em açúcares. 

A condição se caracteriza por gengivas vermelhas, inchadas, sensíveis e também com maior propensão a sangrar durante a escovação.

2. Cáries

Alterações nos hábitos alimentares – comum nessa fase – como a maior ingestão de carboidratos e açúcares, podem aumentar o risco de cáries durante a gravidez, já que eles liberam ácidos que causam a corrosão dos dentes.

Além disso, a redução da ação protetora da saliva e do seu fluxo pode aumentar a acidez na boca, o que também favorece o surgimento das cáries.

3. Erosão dentária 

A erosão dentária, ou seja, o desgaste do esmalte dentário, pode acontecer como consequência de vômitos frequentes ou mesmo do aumento da acidez na boca. 

A condição precisa ser tratada por profissional, já que pode levar ao enfraquecimento dos dentes, sensibilidade dentária e também ao aparecimento de cáries. 

4. Periodontite

Periodontite é a evolução da gengivite e, em casos graves, pode provocar até mesmo a perda dos dentes. 

Devido às mudanças hormonais da gravidez, mulheres com problemas periodontais pré-existentes precisam ter atenção redobrada quanto a isso. 

5. Granuloma gravídico

O granuloma gravídico é uma lesão benigna que pode se desenvolver na gengiva durante a gestação. Caracteriza-se por um tipo de caroço com coloração avermelhada ou avermelhada azulada e que sangra com facilidade, podendo ser retirada cirurgicamente após o terceiro mês de gravidez.  

>>> Você também pode gostar:

Cuidados com a saúde bucal durante a gestação

O pré natal odontológico é fundamental durante a gravidez para monitorar e tratar qualquer problema bucal, mas além dele também é necessário que se tenha outros cuidados, como:

  • Manter uma boa higiene bucal, como escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia, sempre com escova de cerdas macias, e também usar o fio dental diariamente.
  • Utilizar somente  produtos dentários recomendados pelo dentista, pois são os seguros para uso durante a gravidez.
  • Manter uma alimentação saudável, com muitos nutrientes e evitando a ingestão de alimentos açucarados e ricos em carboidratos. 
  • Seguir as recomendações do dentista em relação aos cuidados necessários em caso de enjoos matinais e vômitos frequentes. Há casos em que podem ser recomendados enxaguantes manipulados para ajudar a neutralizar os efeitos.
  • Ter cuidado redobrado com procedimentos odontológicos mais invasivos, principalmente durante o primeiro trimestre da gravidez. Em caso de emergência, o dentista vai abordar o melhor tratamento. 

Ainda sobre procedimentos, é importante falar sobre anestesia e radiografia de boca na gravidez, que podem gerar dúvidas. Em relação a anestesia, já existem opções disponíveis para as grávidas e que não comprimem os vasos sanguíneos, porém é muito importante que sejam usados somente em situações emergenciais. 

Já a radiografia de boca também é permitida, pois trata-se de um exame odontológico com baixa radiação, mas é necessário a utilização do colete protetor de chumbo que protege a mãe e o bebê.  

Sendo assim, é muito importante que todo o acompanhamento da saúde bucal da gestante seja realizado por profissionais especializados, garantindo que todos os procedimentos sejam realizados de forma eficiente e segura, assim como todas as orientações. 

Para isso, conte com a Crie Odontologia. Nós somos a escolha certa para cuidar do seu sorriso e proporcionar uma gestação ainda mais saudável para você e o seu bebe. Agende a sua avaliação conosco através do link abaixo:

Quero agendar minha avaliação na Crie

Como se livrar do CPAP nasal

O CPAP – que pode ser traduzido em português como terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas – é um dispositivo médico usado no tratamento da apneia obstrutiva do sono, condição que se caracteriza pela interrupção temporária da respiração durante o sono, devido ao bloqueio total ou parcial das vias respiratórias. 

Esse aparelho, composto por uma máquina e uma máscara nasal, bombeia ar a uma pressão constante para as vias aéreas do paciente, mantendo-as abertas e permitindo uma respiração sem interrupções. 

Por mais que seja uma opção importante para esses pacientes, em alguns casos a adaptação pode ser difícil, por conta dos incômodos que ele pode provocar. Por isso, neste artigo vamos explicar que incômodos são esses e opções bem interessantes. 

Acompanhe!

Por que o CPAP incomoda tantas pessoas?

Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM)

Cada paciente é único e o que pode funcionar bem para um pode não ser necessariamente o melhor tratamento para outro, não é mesmo? O CPAP, embora seja uma das soluções para a apneia obstrutiva do sono, pode gerar diversos incômodos e desconfortos para alguns pacientes, como: 

Desconforto facial

Irritação e vermelhidão são alguns efeitos colaterais do uso do CPAP e acontecem devido ao atrito e pressão exercida pela máscara facial sobre a pele. Já as tiras elásticas, que prendem a máscara à cabeça, podem deixar marcas faciais temporárias e causar irritação na pele. 

Claustrofobia 

Para algumas pessoas, qualquer objeto ou situação que passe a sensação de estar preso pode gerar um incômodo importante; a sensação de claustrofobia.

Isso também pode ocorrer devido ao uso do CPAP, já que o rosto e a cabeça ficam cobertos pela máscara, gerando desconforto e ansiedade em algumas pessoas. 

Ruídos incômodos 

Devido ao vazamento de ar, que pode acontecer no CPAP, é possível que ele gere ruídos incômodos e que reduzem de forma significativa a eficácia do tratamento e a qualidade do sono. 

Nariz entupido

O CPAP também pode causar quadro de nariz entupido em algumas pessoas por diversos motivos, como ressecamento nasal e ajuste inadequado da pressão ou da máscara.

Pressão excessiva 

Para trazer o benefício desejado, é necessário que a pressão do ar expelido pelo equipamento seja perfeitamente ajustada.

A pressão excessiva pode acontecer principalmente pela configuração inadequada do aparelho, o que pode gerar dificuldade de respirar, desconfortos, irritação nas vias aéreas, boca seca e, como consequência, noites mal dormidas. 

Dificuldade de adaptação

Alguns pacientes podem enfrentar dificuldade de adaptação ao uso do CPAP e levar algum tempo para se acostumar com o aparelho e com a sensação de usá-lo durante o sono. Há, ainda, pessoas que não conseguem se adaptar a este tratamento específico.  

Veja também – Queixo muito pequeno: o que é possível fazer?

Como se livrar do CPAP nasal

A boa notícia é que existem alternativas bastante eficientes ao uso do CPAP nasal para o tratamento da apneia obstrutiva do sono, o que significa ainda mais chances de se encontrar um tratamento que seja o melhor para cada paciente.  

Antes de falarmos de tratamentos, algumas mudanças na rotina já podem trazer benefícios, especialmente para os quadros mais leves, como:

👉Reduzir (ou mesmo evitar) o consumo de bebidas alcoólicas: o álcool age relaxando os músculos da garganta, o que facilita a obstrução das vias aéreas durante o sono.

👉Não usar sedativos para dormir: pela dificuldade provocada pela apneia do sono, algumas pessoas optam por usar medicamentos sedativos para conseguir dormir melhor. Essas medicações, no entanto, também podem relaxar os músculos da garganta e prejudicar a respiração. O ideal é buscar ajuda profissional para contornar o problema de outras formas.

👉Perder peso: o excesso de peso aumenta a pressão sobre as vias aéreas superiores. Assim, é recomendado buscar perder peso.

👉Mudar a posição de dormir: dormir de lado, com a cabeceira levantada e usando travesseiro adequado ajuda a manter as vias aéreas abertas e reduzir a probabilidade de obstrução durante o sono.

👉Não fumar: o cigarro agrava os sintomas da apneia do sono, já que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas. Parar de fumar pode contribuir para melhorar os quadros de apneia do sono.

Quando essas alternativas não são suficientes para resolver o problema, uma opção que tem se mostrado bastante efetiva para muitos pacientes é a cirurgia ortognática, juntamente com o uso de aparelho ortodôntico. Isso mesmo: a solução pode estar no consultório do dentista!

A combinação das duas abordagens tem apresentado resultados muito interessantes e pode eliminar a necessidade do CPAP, já que a cirurgia tem o objetivo de corrigir os problemas de crescimento dos ossos da face e da mandíbula

É muito importante lembrar que a escolha do tratamento adequado deve ser feito por um profissional especializado, sendo necessária a avaliação de diversos fatores de cada paciente, como a gravidade da apneia obstrutiva, assim como preferências pessoais, doenças associadas, histórico médico, tolerância aos diversos tipos de tratamento, entre outros.

————————–

Caso você queira conhecer melhor essa alternativa efetiva e que pode te ajudar a se livrar do CPAP nasal, conte com a Crie Odontologia!

Somos um centro odontológico completo e contamos com uma estrutura moderna, as tecnologias mais atuais e um time de profissionais experientes e atenciosos.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar sua avaliação e vir cuidar da sua saúde conosco!